segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Pura ousadia! Veja como decorar seu ambientes usando cortinas estampadas.


Ao contrário do que diz a crença rotineira, cortinas não precisam ser lisas. São elementos capazes de extrapolar sua função e se transformar nas grandes vedetes decorativas dos ambientes onde estão. A aposta em tecidos com grafismos e texturas, por exemplo, permite criar instigantes composições. Por que escolher tramas simples para emoldurar as janelas, quando se pode encher a casa de cor e personalidade? Confira abaixo uma seleção que apresenta sete soluções para lá de instigantes!



Detalhe essencial
O generoso pé-direito de 6 m de altura permitiu ousar na escolha da cortina confeccionada com tecidos da francesa Casadeco, encontrados na By Floor, no Rio de Janeiro. Feita com 100% poliéster, a peça da coleção Malaya Sumatra ganhou uma faixa horizontal colorida e lisa, do mesmo material, criando um interessante elemento decorativo. Distante 70 cm do piso, esse detalhe simula um corte arquitetônico e atenua a verticalidade da cortina. Outra opção seria utilizar um tecido translúcido, que não somente deixasse entrar luz natural na sala, mas também funcionasse como um visor do estar para a área externa. Bom recurso para compor o décor é misturar almofadas lisas com outras da mesma estampa da cortina.



Geometria em movimento
A arquiteta Maria Inês Almeida assina o projeto da Bela Arte, revenda da Hunter Douglas Luxaflex em Goiânia. Nesta área do showroom, o destaque é o Parametre, um versátil produto Hunter Douglas que, além de cortina, pode ser usado como divisória de ambientes. O desenho geométrico vazado do material confere movimento à composição, garantindo um toque diferenciado ao décor, moderno e colorido. Para compor o restante do espaço, Maria Inês optou por um grande tapete, da Santa Mônica, que acolhe mesa e poltrona da Época Decorações, armário do Grupo Imol e vasos da Casa Mix e Bossa.



Efeito ousado
Um tapete iraniano de 5 x 8 m, do Empório dos Tapetes, e o veludo importado, da Artefacto, são os elementos principais da ambientação da sala de estar neste apartamento em Vitória, ES. “Um estudo de cor e padronagem resultou nessa mistura arrojada, valorizando principalmente o tapete, que é uma obra de arte”, diz o arquiteto Sergio Paulo Rabello. O mesmo tecido estampado que reveste o sofá e suas almofadas foi usado no acabamento lateral e superior da cortina, confeccionada com organza Ivory, também da Artefacto, cuja transparência permite avistar os arredores do edifício.



Jogo cromático
Em vez da clássica composição tapete e cadeiras com estofado estampado e cortina lisa, os arquitetos Luiz Bick e William Simonato apostaram no adereço em versão listrada, em azul e cru, para a sala de jantar desta casa de campo no condomínio Quinta da Baroneza, no interior paulista. A dupla elegeu o tecido de algodão para a cortina e criou uma segunda peça, de gaze de linho, que, quando necessário, isola o terraço do espaço de refeições decorado com mobiliário da Christie. O tapete, da Clatt, exibe a mesma padronagem.



Foco na estampa
Em um ambiente no qual a proposta é trabalhar com cores de uma mesma paleta, os tecidos estampados podem fazer diferença e criar um ponto de fuga visual. Como aqui, em que a cortina modelo Ancestrais, da Entreposto, reproduz rostos chineses. Fabricado com poliéster e acrílico, o tecido (bastante encorpado, outro diferencial) destaca-se diante da poltrona de junco, do sofá revestido de linho e viscose e do abajur de linhas clássicas.



A leveza do bambu
Nesta casa em Paraty, RJ, o décor privilegia uma atmosfera étnica com pitadas clássicas, presentes no desenho dos sofás e das mesas laterais da Armando Cerello. O arremate da ambientação fica por conta das cortinas de palitos de bambu, da Artes em Bambu, dotadas de uma faixa de lona do Emporium Cortinas – composição que resulta em um surpreendente e harmônico despojamento. “A trama aberta deixa a claridade entrar e permite contemplar o jardim em todos os momentos”, afirma a arquiteta Detinha Nascimento.



Máxima delicadeza
A transparência e a leveza do voile de poliéster inglês comercializado pela Orlean abre espaço para a estampa com sutil inspiração no padrão ikat deste tecido. Como resultado, a cortina dá a sensação de ser um grande painel translúcido na sala, a partir do qual se avista a área externa. Com pitadas de azul, a peça compõe com a poltrona, as almofadas e os objetos em várias nuances da mesma cor. Note que sua textura se harmoniza com a do papel de parede tramado em tons que passeiam pelos azuis e cinzas, sobre o qual fica apoiado o espelho dourado.

Fonte: Casa Vogue

Nenhum comentário:

Postar um comentário