quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Equilíbrio de elementos clássicos e retros com linhas retas e contemporâneas, confira!


O designer de interiores Eric Carlson, do estúdio A DIZAINS UN ARHITEKTŪRA  localizado na capital da Letônia,  idealizou a reforma desse apartamento que fica em um edifício do século 19. Para evitar a perda da história o designer optou por pontuar com peças clássicas e retros à decoração.  Outro ponto que foi importante para o projeto foi a necessidade de inserir vários espaços para armazenamento sem pesar no resultado estético final e perder a sensação do espaço amplo. Com a paleta de cores neutra, quase sempre marcada pelo cinza, os ambientes ganharam cores fortes em locais específicos, oferecendo ainda mais personalidade ao projeto! 












terça-feira, 22 de outubro de 2013

Reforma em antiga construção resulta em casa de praia com charme clean e elegante.


Toda nova relação, seja ela pessoal ou profissional, costuma trazer novidades e imprevistos. Por isso, há quem prefira apostar suas fichas naqueles que já conquistaram sua confiança. Foi o que aconteceu na reforma desta casa de praia na cidade inglesa de Aldeburgh, em Suffolk. O casal queria transformar uma construção do final do século 19 em um lar de veraneio para si e seus dois filhos pequenos.




Um dos únicos pré-requisitos foi que o resultado contasse com quatro dormitórios e dois banheiros, o que significa que os arquitetos encarregados tiveram boa margem de liberdade criativa. Para não errar na fórmula, os proprietários contaram com a já conhecida visão do escritório Azman Architects, responsável pela reforma do lar londrino que habitam.


A residência encontrava-se em más condições. Alguns cômodos tinham pouca ou nenhuma exposição à luz natural. A necessidade de trazer abaixo boa parte das paredes internas foi logo reconhecida. Para os profissionais, a desobstrução foi literal, porém também figurativa, já que ela apontou-os na direção da nova configuração do espaço.




A escada, reformulada e posicionada em um novo local, teve função de âncora na projeção do restante da casa. Colocou-se acima dela uma claraboia que inunda com luz natural os dois andares. Cortes estratégicos foram feitos em outros ambientes, com o duplo intuito de aumentar a luminosidade e integrar à casa a vista da praia.


Painéis de madeira se espalham pelo novo projeto. As paredes brancas, artifício clássico para provocar sensação de amplitude, são interrompidas apenas por painéis de madeira pintados de azul, como é o caso da cabeceira da cama de casal na suíte principal. Nota-se, também nesse ambiente, um papel de parede com detalhes verdes e brancos. Tais escolhas rompem com a monotonia alva, além de cumprirem com outro dos pedidos dos proprietários – que o lar fosse “mais leve e menos sério” do que a casa em Londres.








segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Um dúplex cítrico e pop em Miami. Apartamento reinterpreta os anos 1970.


Ousado, naturalmente. Mas o decorador nova-iorquino Anthony Baratta também queria que seu apartamento fosse um estado de espírito, um reflexo perfeito do lugar privilegiado onde se encontra. Pensemos na Flórida: vêm à mente sol e laranjas, certo? Pois assim é seu dúplex, suspenso de frente para o azul-turquesa da baía de Biscayne, onde ele se refugia no inverno – porque, afinal de contas, Miami fica a apenas cinco horas de Manhattan, onde mora durante o resto do ano.

“Queria dar a este apartamento tons diferentes dos de qualquer outra casa que eu já havia tido antes”, afirma Baratta, mago das cores e da geometria deslumbrante, de Nova York a Los Angeles. “Também não queria que entrasse nada preto, nem nas molduras das janelas, nem mesmo na tela do televisor.”


O edifício foi construído em 1982, e, embora a princípio ele tenha pensado em mudar-se para o lugar deixando-o como estava, seu sócio, Bill Diamond, o dissuadiu. “Ele me disse que eu não poderia conviver com a cor verde das paredes, e com banheiros e pisos que não tinham nada a ver comigo”, conta. A distribuição era perfeita: 100 m² divididos em uma planta diáfana com cozinha, sala de jantar, sala de estar e banheiro; e, no andar de baixo, a suíte com closet, ambos os pavimentos coroados por terraços.

A primeira coisa a ser feita foi determinar uma paleta de cores revigorantes, frescas, como o suco recém-extraído de uma laranja com toda a sua polpa. Ele encontrou em um leilão on-line a icônica escrivaninha Boomerang (1969), de Maurice Calka, de fibra de vidro amarela, e comprou-a no mesmo instante. “Eu não tinha a intenção de dar um estilo dos anos 1970 ao dúplex. Na verdade, eu buscava uma atmosfera mais moderna do que retrô, mas ela veio sozinha”, diz Baratta.


O laranja-labareda da parede do living é resultado de um papel vinílico pintado que traz o aspecto brilhante característico daquela época. Esse clima nostálgico é enfatizado por um sofá também laranja e tecidos criados pelo próprio decorador, inspirados nas pílulas do artista plástico Damien Hirst. Na parede oposta, ele acrescentou um mural com resplandecentes raios de sol emprestados dos estampados de Alexander Girard e dispôs uma mesa de aço e vidro do fimdos anos 1950.


No andar de baixo, o dormitório e os banheiros também não escaparam da tormenta cítrica. E o resultado não é um pastiche, mas um suco vitamínico, energizante. É preciso dizer que ele teve dúvidas durante o projeto e cometeu alguns erros que não se importa em reconhecer: “Um deles é o piso de vidro branco-gelo que eu trouxe da China. Sou tão maníaco pelos acabamentos que sou obrigado a ter cera e um pano sempre à mão”.